
Nossa Origens
A Congregação das Filhas de Maria Missionárias nasceu do anseio missionário de Pe. Jacinto Bianchi em 1875, em Pigna-Itália. Sua grande paixão foi sempre evangelizar, pregar, instruir, como ele mesmo dizia: “ Nutrir o povo com a Palavra de Deus.”
O Instituto das Filhas de Maria Missionárias nasceu na mente e no coração de Padre Jacinto Bianchi a partir de dois binômios que estiveram presentes desde os primórdios de seu sacerdócio: a Pia União e o ideal missionário.
No fim de dezembro de 1874, algumas jovens Filhas de Maria, de Pigna, sob a direção de Padre Jacinto, decidiram viver em comum, numa casa alugada. E no dia seguinte da entrada, escreveram ao Bispo Baile, que lhes respondeu no 23 de fevereiro de 1875, bendizendo a iniciativa de Padre Jacinto.
A pequena Comunidade ainda estava em sua fase inicial de crescimento quando lhe foi apresentada uma oportunidade concreta para sair em missão. Padre Belloni de Gênova, amigo de Padre Jacinto, tinha fundado em Belém um orfanato e precisava de pessoas que pudessem assumir a obra. Então, este enviou à Itália o seu diretor adjunto, Padre Raffaele Piperni, que se encontrou com Padre Jacinto, em Gênova, onde tinha ido predicar. Chegando à Pigna, Padre Raffaele, relatou às jovens o objetivo de sua missão e cinco delas aceitaram o desafio de ir à Palestina para cuidar das crianças órfãs.
Foram então fazer um período de preparação imediata com as irmãs Filhas de Maria Auxiliadora, em Mornese, Diocese de Acqui. E no dia 22 de agosto de 1876, embarcaram para o Oriente, com destino à cidade de Belém. Nos anos de 1884, 1885 e 1888 foram feitos novos envios das Filhas de Maria Missionárias à Palestina com objetivo de reforçar mais dois orfanatos nas cidades de Beitgemal e de Cremisan, duas localidades não longe de Belém. Nos orfanatos as “Irmãs” missionárias atendiam às necessidades materiais e logísticas dos mesmos, e em Cremisan elas também faziam trabalho manual em uma vinha anexa ao orfanato.
A presença das Irmãs Missionárias de Pigna, como eram conhecidas, marcou profundamente a vida do povo. Dezesseis anos mais tarde, em 1892, elas voltaram à Itália onde fundaram várias casas e trabalharam em escolas, hospitais e pastorais e saíram novamente para as missões ad-gentes somente em 1952 para o Brasil e 1980 para a República Centro Africana. Hoje estamos presentes na Itália, Brasil, Republica Centro Africana e na Costa do Marfim